quinta-feira, 26 de março de 2009

Twitter... e a sua importância no jornalismo

Ao contrário do que muita gente pensa “o Twitter não é uma rede social, mas sim uma ferramenta de comunicação”, como relatou o fundador do Twitter, Jack Dorsey, ao jornal El Pais. Segundo Dorsey o twitter permite uma comunicaçãode uma forma “portátil e acessível" entre as pessoas; por outras palavras, o twitter simplificou a comunicação entre as pessoas.

Face a estas palavras do impulsionador do Twitter, esta nova ferramenta traduz-se no facto dos seus utilizadores terem ao seu alcance a capacidade máxima de actualização, permitindo também uma maior interacção entre os mesmos. Adicionalmante, esta rede permite que os seus utilizadores expressem as tendências daquilo que se está a passar em cada cidade e no mundo.

Esta última característica leva-nos para a importância que o twitter desempenha no jornalismo. Há quem conteste a sua utilidade, uma vez que as mensagens comportam poucos caracteres; no entanto, cada vez mais os jornalistas e o pessoal dedicado às ciências da comunicação aproveitam as vantagens desta ferramenta. Nomeadamente, pelo facto do twitter, face à sua acessibilidade e interacção, permitir uma maior comunicação entre todo o mundo.

Assim sendo, e tendo em conta a interacção, a actualização permanente, a rapidez e a diversificação dos seus utilizadores, o Twitter concentra variados requisitos que são úteis na actividade jornalística. É muito vantajoso para um jornalista ter um leque infinito de contactos que lhe permita ter acesso a um sem número de utilizadores/acontecimentos em todo o mundo. Face a estas vantagens era muito positivo para o jornalismo que houvesse um maior desenvolvimento desta rede, a fim de que informação por ela veiculada fosse cada vez mais credível.


quarta-feira, 18 de março de 2009

Afinal, o que é a Web?


Quando pensamos em Internet o primeiro conceito que nos vem à cabeça é “aldeia global”. Mas quando começamos a pensar no assunto de uma forma mais aprofundada verificamos um labirinto muito denso, que nos impossibilita de chegar a uma resposta clara. Vários intelectuais e académicos já tentaram desenvolver estudos no âmbito desta temática, mas ainda ninguém conseguiu chegar a uma definição-chave sobre Internet.

A Internet abarca vários domínios de análise, o que revela a sua complexidade em termos de definição. Em primeiro lugar, devemo-nos remeter para a heterogeneidade dos seus utilizadores e o que isso implica.

Segundo a obra “Introdução à Internet” de Libório Silva e Pedro Remoaldo, existem seis grandes grupos que utilizam a Internet com uma finalidade específica, sendo eles: as instituições (académicas, governamentais); as comunidades profissionais (ligadas ao investimento e desenvolvimento); as empresas; os hackers (indivíduos peritos em criar programas maliciosos); os activistas políticos e sociais (promoção das suas campanhas); e o público em geral, que utiliza a Internet para os mais diversos fins.

Esta abordagem sobre os tipos utilizadores mais frequentes da Internet leva-nos para um outro campo ligado aos perigos que esta ferramenta imprescindível do SEC.XXI tem-se encarregue de fomentar. Ao longo da evolução da Internet, o carácter heterogéneo dos seus utilizadores tem levado a que muitos sistemas tenham sido corrompidos, muita informação tenha vindo a perder qualidade e credibilidade e, pior que tudo, muitos indivíduos tenham sido ameaçados.

Em segundo lugar, importa esclarecer a questão relativa às funcionalidades que a Internet tem vindo a oferecer aos seus utilizadores. E uma das mais importantes reside no facto dos utilizadores poderem usufruir de ferramentas que lhes possibilitam uma maior interacção e um maior conhecimento ao nível do global, daí a designação “aldeia global”.


Face a este contexto, a Internet tem vindo a evoluir e a disponibilizar aos seus utilizadores um leque cada vez Maior de plataformas, onde estes podem deixar as suas assinaturas. Falamos aqui de uma das mais recentes evoluções da Internet, a Web 2.0.

Esta nova plataforma, nas palavras de O'Reilly (fundador da empresa que deu origem a este termo), pretende “um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva".

Deste modo, e aproveitando esta visão do fundador da O'Reilly esta segunda geração da Web possibilita uma maior interacção social, onde a receptividade passiva do público dá lugar à produção de conteúdos dos mais variados tipos, isto é, os gostos e as opiniões dos utilizadores comuns passam a ser tidos em conta, proporcionando, assim, um enriquecimento da interacção cultural.

Por outro lado, é preciso ter em conta que esta evolução da Web nem sempre tem contribuído para o fluir do enriquecimento cultural puro, uma vez que com o consecutivo aumento dos conteúdos disponibilizados na Internet começa a existir um sem-número de informações que, de certo modo, tem corrompido a boa qualidade que se pretende nas informações existentes na Web.

E depois de toda esta explicação na tentativa de encontrar uma definição para o que é a Internet e a Web 2.0 ficamos com a percepção que este mundo digital/virtual concentra em si uma complexidade e multiplicidade de elementos, levando à nossa incapacidade de os caracterizarmos de uma forma absolutamente objectiva. Aliás, estes conceitos comportam um grande carácter subjectivo, o que resulta numa ausência de consenso.


sexta-feira, 6 de março de 2009

Bem-vindo...

Seja bem-vindo ao blogue jornalismo_u.porto...

O jornalismo on-line está a crescer em Portugal. E claro que nós, estudantes desta arte, temos que aprender a manusear o Mundo digital, de forma a que a actualidade possa atingir o globo! Por isso, espero fazer desta ferramenta uma grande interacção nesta "aldeia global".